21 de agosto de 2012

O que olhos não veem, coração também sente - Lu Mounier

O que olhos não veem, coração também senteEdição: 1
Editora: Nenhuma
ISBN: 0
Ano: 2007
Páginas: 119
O que olhos não veem, coração também sente - Lu Mounier
Após um conturbado período escolar, Rustom inicia sua vida acadêmica, e logo no primeiro dia de aula já começou a se meter em confusão. Depois de presenciar um ato covarde provocado por veteranos contra um calouro, Rustom decide ajudar o garoto, a partir dai surge umagrande amizade entre eles. O contraste entre um garoto Emo e um deficiente visual tornam-os cada vez mais próximos, até se descobrirem apaixonados. Juntos, Cauê e Rustom se unem para lutar contra o preconceito que ambos sofrem dos próprios colegas na faculdade.
Essa história traz discussões de assuntos atuais, como a violência provocada por jovens da classe média brasileira, obesidade e transtorno do comer compulsivo, intolerância contra diferenças, a definição de Emo, e também o acidente aéreo do dia 17 de julho de 2007.
Depois de uma depressão pós-livro causada pelo livro Um Estranho Dentro De Mim, fui conhecer melhor o autor, sendo que na época em que li me fiz uma auto promessa nunca mais chorar em nem um livro, até então tinha apenas chorado no A menina que Roubava Livros, Harry Potter e as Relíquias da Morte, As Vidas de Chico Xavier e Um Estranho dentro de Mim. Mas como minha promessa nunca vingam esse foi outro livro que chorei muito.
Rustom, ou simplesmente Tom, sai de um ensino médio conturbado por conta de preconceito de seu estilo de vida, Tom além de Gay é Emo, e Lu Mounier mais uma vez de maneira muito inteligente vai consegui em uma história de amor que nos faz chorar muito no final.
Esse para mim é um dos livros mais ricos em sentimentos do Lu Mounier, uma vez que vai tratar de três problemas que são considerados invisíveis diariamente, mas esse invisíveis são muitos e eles precisam de voz, na história ele fala sobre emo, deficientes visuais e obesidade e o comportamento de uma classe media de estudante de direito.
Para quem ler Lu sabe que ele gosta de nos dar uma grande aula sobre os temas abordados seja sobre o psicológico ou biológico lá está uma nota de roda pé, desta vez vamos dar uma volta por são Paulo e conhecer o museu de língua portuguesa, o jardim botânico, entender melhor como é a vida de um deficiente visual e as dificuldades do dia a dia, como é o psicológico de uma pessoa que sofre compulsão em comer para tampar um buraco de carência afetiva e sobre tudo o preconceito com uma tribo urbano que agora (2012) já não é tão frequente quanto em 2007, ano que o livro foi publicado, mas que devemos respeitar as diferença acima de tudo.
A história de amor dessa vez se passa entre o Rustom e o Cauê, que se conhecem depois do Cauê sofre o famoso trote dos veteranos da faculdade, ele jogam Cauê, que é deficiente visual, em uma piscina semi olímpica, Rustom ouvi os latidos de Emilio, cão guia de Cauê, e vai e o salva, daí começa uma grande amizade que se torna um amor lindo e puro, com um final trágico.
Então é claro que esse livro deve ser lido, sem contra indicações, o livro so tem alguns clichês fora isso ele é ótimo.
Então até sexta feira com Nephalins, A Herança dos Anjos.

Nota 4 Rosas

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