Assassinato no Expresso Oriente

Pouco depois da meia-noite, uma tempestade de neve pára o Expresso do Oriente nos trilhos. O luxuoso trem está surpreendentemente cheio para essa época do ano. Mas, na manhã seguinte, há um passageiro a menos. Uma americano é encontrado morto em sua cabina, com doze facadas, e a porta estava trancada por dentro. Pistas falsas são colocadas no caminho de Hercule Poirot para tentar mantê-lo fora de cena, mas, num dramático desenlace, ele apresenta não uma, mas duas soluções para o crime.

Esse é o primeiro livro que eu leio da famosa autora de romance policial Agatha Christie e segundo alguns amigos que são fã dela dizem que eu li o melhor livro que ela já escreveu.

Uma morte acontece no Oriente Express, que saiu de Istambul a caminho de Londres, e quem estava no Express estava o detetive Poirot, que cuidadosamente analisou e chegou a surpreendente desfecho. O corpo de Ratchett foi encontrado com 12 punhaladas, e indícios mostrava que foi mais de uma pessoa que executou o crime. (isso não é Spoiler esta na capa do livro).

Não é uma leitura complicada e também não requer qualquer reflexão histórica ou filosófica, gostei bastante da maneira crua como a autora coloca em sua narrativa, sem sentimentos com qualquer personagem, narrando em terceira pessoa e sendo totalmente imparcial, limpa e fluente sem ser cansativa em qualquer aspecto narrativo.

Devia ser Alepo. Nada de interessante para ver. Unicamente a plataforma, comprida e mal iluminada,onde ressoavam as furiosas altercações dos árabes. Abaixo da janela, dois homens falavam francês. Um deles era um oficial; o outro um homenzinho de longo bigode crespo.

Não gosto de fazer comparações entre livros, mas é quase impossível como fã de Sherlock Holmes não fazer, pois quem já leu qualquer livro do maior detetive literário, sabe que o senhor Wotson põem de mais suas deduções e conclusões ante mesmo de Holmes da o veredito, o que eu gostei no modo com a Agatha escreve foi essa precipitação quase inexistente ela deixa a história fluindo, mas acho que seu maior pecado desse livro foi deixar o leitor curioso apenas na parte três do livro, sentir falta de estímulos na curiosidade de saber quem é o assassino, ao longo do livro, então tive que ter uma certa paciência, ate que em certo ponto da leitura era torturante para de ler.

Quando o li, por um momento pensei que se repetira o clichê de Sherlock, onde o detetive se apaixona pela a maior das suspeitas, no caso de Poirot seria a jovem e bonita inglesa Mary Debenham, que para mim era minha principal suspeita, mas ainda bem que Christie não deixou cair no clichê, acho que isso não é tão spoiler.

- Entretanto, o seu modo de estar é, desta vez,completamente diverso. A senhora não mostra nenhuma impaciência. Pelo contrário! Encara as coisas com calma e filosofia.

A inglesa corou e mordeu os lábios. Já não sorria.

- Não responde?

- Lamento-o! Porém, não sei o que responder.

- Sabe sim; explicará a sua mudança de atitude.

- Não acha que está fazendo barulho sem motivo, senhor Poirot?

O belga desculpou-se com um gesto.

- É provavelmente uma fraqueza dos detetives.

Quanto ao desfecho do caso ficou muito bem explicado e sem pontas soltas, e quando se descobre quem é o assassino é uma coisa WTF???? :OOOO

Fiquei quase meia hora pensando COMOASSIM? É uma coisa pouco esperada e surpreende muito muito e muito, quer saber quem matou Ratchett então leia Assassinato no Expresso do Oriente.

Já entrou na minha lista de melhor livro policial assim como muitos livros do Sherlock. :)

Então é um livro que te deixa sem direção quando chega ao fim, totalmente seco e sem sentimentos.

Porém incrível.

Como falou a Lilian ontem, é impossível falar de Agatha sem se empolgar e saibam estou me controlei muito escrevendo essa resenha.

Recomendo muito, e seria legal para quem esta na faixa de 12 a 15 anos pois é um romance policial na muito violente e te prepara para historia mais pesadas de romance do gênero.

- Então - concluiu Poirot - já que lhes expus a minha solução, tenho a honra de me retirar do caso...