“É verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro, que disponha de grandes posses precisa de um esposa”
Jane Austen é muito a frente de seu tempo, e é reconhecida mundialmente por seus romances realista, toda garota que lê ama Jane Austin, e sempre fala que seu melhor livro é Orgulho e Preconceito, e confesso que para mim ela tem outros livros melhores.
Sentia-me um verdadeiro excluído por nunca ter lido nada, dessa que para mim é uma verdadeira revolucionaria da literatura mundial, uma vez que ela mesmo sendo considerada uma dos clássicos da literatura do movimento romântico consegui ver em Jane muito além do romantismo, e acredito que essa frase que inicie esta resenha mostra muito do seu verdadeiro gênero literário, sim na academia Jane é classificada como literatura realista, mas com a massificação acabou entrando como romance na prateleira de muita gente.
Orgulho e Preconceito conta a história de Fitzwilliam Darcy (Mr. Darcy) e Elizabeth Bennet, os quais a primeira vista, que por sinal o nome original é Firt Impressions, primeiras impressões, não tem boas impressões um do outro, se bem que Darcy só gosta dele mesmo, e com o andar da história acabam gostando um do outro.
O que gostei na história de Jane Austen foi o poder que ela da as mulheres, uma verdadeira revolução da mulher submissa do romantismo, agora as mulheres estão no poder, e até mesmo no encanto de um homem rico/bonito, Jane deveria ser o livro de todas as adolecentes do século XXI, que tem como heroínas literárias Anastásia Steel, Isabela Swan ou Nora, nada contra historinhas de contos de fadas, mas as para construção de mulheres de caráter forte e decidida é necessário seguir exemplos como Elizabeth.
O que não gostei, foi a forma cruel que Darcy tratou Lizzy com seu pensamento egocêntrico de ser, como se ele fosse a criatura mais perfeita que Deus criou, ele é muito chato, tava para entrar no livro e dar um belos tapas nele, quanto a Lizzy ela soube ser mulher.
Personagens excêntricos surgem no meio do livro, como as melhores amigas de Lizzy, que são para mim uma comedia, o livro te faz rir da sociedade de aparências, e acredito que é bem isso que Austen quer que notemos, como as classe são dividida em uma pequena aldeia e a forma como são tratados os “ricos”, porém de alguma forma sendo apenas meros miseráveis do seu próprio orgulho e preconceito, que de algumas forma esses sentimentos tão prezados por essa sociedade acaba sendo sua destruição.
Lizzy e Sr Bennet deixam muito clara sua indignação pela forma que a mãe trata a chegada de um homem rico da cidade, querendo empurrar um marido para suas filhas. Então no momento que você pegar uma obra de Austen não foque apenas no romance, ele é apenas o plano de fundo de uma sociedade hipócrita e cheia de preconceito, não muito diferente do que é hoje, mas as relações que Jane coloca em seu livro são mais descaradas, hoje nossa sociedade tem o prazer de colocar novos nomes.
Então quem ainda não leu Jane Austin, é uma boa começar mesmo por Orgulho e Preconceito, pois neste livro já estão descaradas características dessa autora que marcou época e que hoje é lida, porem algumas vezes deturpado o verdadeiro sentido de suas palavras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por prestigiar nosso blog!
Deixe seu comentário, sua opinião, sua crítica.