29 de maio de 2012

Harry Potter e a Pedra Filosofal



Leio desde os 10 anos, e nunca vou esquecer quem me deu meu primeiro livro e
 ainda o guardo com muito carinho.
Minha primeira resenha publicada, na sexta (25/05) foi do ultimo livro que eu 
li... (mentira, o ultimo livro foi o herói perdido, porém comecei a ler herói perdido
depois que eu comecei a escrever a resenha do dia 25.). Mas essa resenha
será sobre o primeiro livro que eu li na minha vida.
Era Páscoa de abril de 2005, meu aniversario no inicio de abril, ganhei meu
primeiro livro, Harry Potter e a Pedra Filosofal, já tinha visto com um amigo de
infância o VHS quinhentas e quinhentas vezes o filme, mas sempre notei a
prima dele tinha o livro então peguei li o primeiro capitulo e não entendi nada...
Não sabia o que era broca e imaginei a Petúnia igual uma girafa, foi quando
ganhei o livro e a pessoa que me deu (minha tia Simone) disse que era para eu
ir lendo com um dicionário e ir grifando as palavras que eu não conhecia.
Foi quando a leitura entrou de vez em minha vida, o momento de partida de
uma consequência que sou eu agora, leitor compulsivo, sou do tipo de pessoa
que deixo de comprar uma roupa por um livro, que busca na internet e-books,
pois a sede de ler é muita e o dinheiro é pouco.
Bem agora vamos ao que interessa certo:
O livro começa com a descrição da família Dursley, uma família londrina que
tinha orgulho de dizerem que não se metiam com situações suspeitas, que eles
eram normais “muito bem, obrigado” Sr. Dursley vendedor de broca, gordo e
sem pescoço, Sra. Dursley Alta magra e LOIRA e seu filho Duda. O capitulo
um, o menino que sobreviveu só passa a fazer sentido a partir da quarta
pagina, quando começa a descrição de Harry Potter, nosso herói um menino
franzina que nada tinha haver com aquela família ele tinha uma cicatriz em
forma de raio que a conseguiu em um acidente de carro, o mesmo em que
perdeu seus pais e o motivo pelo qual ele vivia com os tios Dursley.
Teve uma infância usando roupas largas do primo, vivendo dentro de um
armário de vasouras, e fazendo coisas que eram inexplicáveis, como falar com
cobras.
Próximo de completar 11 anos ele ou “ninguém”(quem leu o livro entende)
recebe uma carta, seus tios não querendo admitir a verdade não permitem que
o sobrinho a lesse. E milhares de corespondências eram destinadas a rua dos
alfreneiros, nº 4. E em uma medida desesperada Valter Dursley foge para uma
ilha e a meia noite Harry James Potter tem a maior revelação de sua vida e que
ira muda-la totalmente. “Você é um bruxo Harry”
O ritmo e a forma como J.K. Rowling escreve é totalmente viciante, considero
esse primeiro livro da saga totalmente infantil, uma história simples, contada de
uma maneira que prende muito um garoto de 12 anos de idade. Até essa parte
da história já esta emocionante... Harry Potter é uma viajem louca, que te faz
conhecer Londres de uma madeira que nem C.S. Lewis conseguiu, de maneira
única, de maneira Potteriana.
Não posso negar que me arrepio muito quando relembro a primeira vez que eu
visitei o beco diagonal, consegui de uma maneira muito estranha apagar toda e
qualquer memória que eu tinha do filme, e criar um quadro totalmente branco e
ir preenchendo com as descrições que a tia Jo ia fazendo, quando se ler Harry
Potter você vai para King’s Cross você atravessa a plataforma 9 ¾ , você come
as guloseimas, você tem galões nos bolsos, você rir de piadas sem graça do
Rony, da nerdice da Mione, dos esquecimentos de Neville (oks, esta mais
parecendo, potteriano anônimos kkkk’).
Mas vamos à história, tudo começa quando Harry descobre que ele é bruxo,
que sua cicatriz é tão famosa quanto o seu nome, e que ele não a conseguiu
em um acidente de carro como sempre soube. Seus pais haviam sido
assassinados pelo maior bruxo das trevas Lord Voldemort, ou você-sabe-quem
ou aquele-que-não-deve-ser-nomeado. A simples existência de Harry significa
a queda do Lord das Trevas. Porém ele estava voltando ao poder, e ai começa
uma aventura na alquimia dentro da escola de magia e bruxaria de Hogwarts,
onde Harry tem sua primeira aventura, impedindo que esse bruxo do mal tenha
acesso à pedra filosofal que produz o elixir da juventude, permitindo não
envelhecer.
E foi nessa primeira aventura literária que eu li e me tornei esse rato de livros...
A “Harry Potter” só tenho que agradecer, pois foi através destes 7 livro que eu
conheci pessoas incríveis, as quais tenho um carinho muito especial...
Deixou minha infância mais feliz...
Hogwarts sempre está aberta a quem precisa...
Até a próxima sexta com a com o livro Jogos Vorazes.


Capa original, da primeira publicação londrina:

4 comentários:

  1. Não é bem uma resenha, é quase um diário pessoal tendo como plano de fundo Harry Potter e a Pedra Filosofal.

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  2. Tenho que assumir que acabou tomando esse rumo :)
    Mas tentei manter a estrutura da resenha expositiva ;)

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  3. Oi Will :)

    Cara, Harry Potter é algo marcante! Muitos da nossa geração foram iniciados no mundo da leitura através de HP *-*

    Na verdade, comecei pelo terceiro livro (O prisioneiro de Azkaban), já tinha visto os dois primeiros filmes e minha curiosidade em saber o resto da estória foi maior xD mas claro que, assim que pude, li os dois primeiros.

    Parabéns pelo texto.

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  4. Obrigado Juliana, isso é uma verdade conheço muita gente da nossa idade que começou lendo Harry Potter, assim como Percy JAckson foi para os quem tinha 12 a tres anos atras...

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